terça-feira, março 21, 2006

Prendas que o Francisco me dá...

Ninguém que me conhece tem dúvidas sobre a importância da Patrícia na minha vida e na dos meus filhos. Durante os quase cinco anos em que vivemos juntos ela foi a verdadeira mãe deles, sem nunca tirar o lugar nem permitindo que se minorizasse o papel da verdadeira mãe. Mesmo ao longo deste ano em que estamos separados a Patricia, que entretanto refez a sua vida com outra pessoa, se mantém próxima da Laura e do Francisco estando disponível para eles como uma verdadeira amiga que será para toda a vida.
Esta introdução serve para vos situar quanto ao estado de espírito do Francisco quando, no ano passado, meses depois de separado, arranjei uma namorada. Como é lógico, dada a relação próxima que os meus filhos mantinham com a Patrícia, a nova namorada não foi muito bem recebida. A Laura abriu-lhe guerra (eu disse guerra??, desculpem é uma private joke) declarada mas o Francisco, a pouco e pouco, tornou-se amável e até começou a socializar com a minha namorada. De qualquer forma a relação era a prazo e um dia, três meses passados, acabou. Para minha surpresa o Francisco recebeu a notícia com um "yuuuppiii" sonoro. Espantado perguntei-lhe porque é que estava tão contente, se ele até gostava dela. Com o seu arzinho de bebé o Kiko aninhou-se em mim e fez-me esta fantástica declaração de amor: "Oh pai, eu não gostava muito. Eu adoro a Patrícia. Mas sabes, como a Laura também não gostava dela eu comecei a aceitar porque acho que é muito aborrecido para o pai viver com dois filhos e os dois não gostarem da namorada do pai".
Agora sou eu que te tenho de dizer Francisco. Para um pai, aborrecido mesmo é não ter filhos como tu e a tua irmã.

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